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Uma mulher possui diversos tipos de “ferramentas” e “truques” dos quais lança mão quando decide passar a impressão de sensualidade. Alguns homens chegam mesmo a reclamar de toda a variedade de escolhas que nós, mulheres, podemos fazer para parecer mais bonitas, enquanto eles precisam se virar com o que a natureza lhes deu. A escolha das roupas certas para determinadas ocasiões, bem como a opção por um ou outro estilo de maquiagem são exemplos dos meios de que a mulher dispõe para se sentir mais feminina.
A necessidade de sentir-se bonita e de chamar a atenção para os pontos fortes de nossa aparência física faz com que essas “ferramentas” saltem aos nossos olhos quando desejamos sair de casa “vestidas para matar”.
Há, porém, um item do vestuário feminino que é capaz de transformar a silhueta de qualquer mulher de forma instantânea e convincente: embora seja uma peça bastante antiga – os primeiros modelos de sapatos com salto alto de que se tem notícia remontam ao Egito antigo, em torno do ano 1000 a.C. -, o salto alto continua a cada dia mais atual e cumpre com louvor o papel de conferir sensualidade à silhueta feminina.
De acordo com um estudo publicado no jornal Evolution and Human Behavior, isso ocorre por uma questão quase anatômica. Uma vez que, ao usar salto alto, a mulher causa a impressão de ser mais alta do que realmente é, as outras pessoas tendem a considera-la mais atraente. Além disso, o próprio design dos sapatos de salto exige que a mulher que o porta corrija ligeiramente a postura ao caminhar, o que seria outro motivo para que a figura pareça anatomicamente mais longilínea.
O modo como uma mulher de salto alto caminha também seria responsável por transparecer uma maior feminilidade. “Se você coloca salto alto, isso faz com que seu quadril faça movimentos mais circulares ao caminhar, com movimentos para frente e para trás, para cima e para baixo, com mais fluidez”, diz Paul Morris, líder do grupo de pesquisadores responsáveis pelo estudo. “O salto alto também reduz a amplitude do passo dado, e essas duas coisas fazem o caminhar, biomecanicamente, fisicamente, muito mais feminino”, ele acrescenta.
