Entenda por que não vale a pena espremer uma espinha
Quando você espreme a espinha, não faz com que ela desapareça. Momentaneamente pode até ser, mas depois ela volta piorada, quase numa versão 2.0. Isso porque, ao espremer, você força o pus a sair, o que machuca sua pele e a deixa com uma ferida aberta. O grande perigo é que, por mais limpa que esteja sua mão, ela contém bactérias (principalmente embaixo das unhas) que vão entrar na pele e agravar o quadro de acne. Moral da história: ao espremer uma, você praticamente garante o convite pra outra espinha surgir. Ou até mais de uma.
Depois de espremer a espinha, você também acaba ganhando uma cicatriz e essa é permanente, só vai deixar sua pele depois de alguns tratamentos, peelings e cremes. Ou seja, não compensa. Sem contar que, na hora de cutucar a espinha, a pele fica mais vermelha e o problema acaba até aparecendo maior do que é.
Ela ajuda bastante, principalmente na remoção de cravos. Mas a esteticista pode, sim, espremer sua pele porque ela tem os recursos pra isso: equipamentos esterilizados, produtos que ajudam a abrir e a limpar os poros e toda a técnica aprendida em muitos cursos.
Agora, o ideal é que a limpeza de pele seja recomendada por seu dermatologista. Muitas vezes, quando a acne está inflamada, o ideal é nem fazer limpeza de pele e tratar o problema com remédios via oral. Em alguns casos, nem o esfoliante é indicado e só seu médico sabe certo qual o melhor jeito de curar sua acne.
Quando a acne não surge com frequência e não é tão grande, o ideal é você aplicar um gel secativo nela antes de dormir, depois de higienizar bem a pele. Esse tipo de produto costuma conter em sua fórmula ácido salicílico e extrato de benzoíla, duas substâncias que ajudam a espinha secar mais rápido, de forma natural, sem causar danos à pele, uma vez que eles matam as bactérias da região, tratando de dentro pra fora.